Esses dias revi o documentário Ensolarado Byte, sobre a relação de música e tecnologia presente em Recife. Muito bom.
Tem um depoimento nesse vídeo que achei muito bom e tinha me esquecido, dessa vez vou escrever pra ver se guarda na memória. É quando DJ Dolores se refere a fácil rotularização que a música dele muitas vezes tem de “unir o tradicional ao moderno”… ou “o antigo ao novo”. “Como se tocar rabeca não fosse uma coisa contemporânea!”, ele diz.
Acho essa reflexão importantíssima. Ele, ao colocar no palco, ao mesmo tempo, Lia de Itamaracá, ou um rabequeiro, para tocar junto com seus samples e parafernalha eletrônica, está, de fato, misturando duas linguagens contemporâneas. A rabeca é mais antiga, mas não é coisa do passado.
Os maracatus são antigos, mas não são coisas do passado. São expressões culturais atuais, vivas, que influenciam e são influenciadas por outras. Expressões tão atuais quanto web-art ou qualquer outra arte eletrônica.
Mestre Salustiano é contemporâneo de Kraftwerk!
Leo,,
A segunda diferença é o claro viés econômico que tem o SecondLife. Já existem pessoas ganhando muito dinheiro real no mundo virtual. É o caso de pessoas que constroem móveis para vender, roupas, jóias, acessórios sexuais, etc. Tem também as prostitutas, os cafetões, os DJs, etc… Uma média de US$600.000 dólares são gastos diariamente dentro do SecondLife! (na imagem, camisetas de times brasileiros de futebol a venda)