É tudo uma miscelânea

1959268.jpgBem legal esse livro de David Weinberger. “A Nova desordem digital” (Everything is Miscellaneous) dá um panorama em como o homem e a mulher vêm classificando e organizando suas coisas ao longo da história; e como os modelos tradicionais de classificação simplesmente não funcionam no mundo digital.

Ele extrapola a simples questão da taxonomia, e aborda também as informações implicitas que toda informação carrega: Uma ficha de biblioteca amassada e castigada indica que aquele livro é bem procurado, assim como um histórico imenso de alterações em um artigo na wikipedia pode indicar que aquele é um assunto polêmico. Um trecho bem significativo:

A confiança que temos na [Enciclopédia] Britannica permite que sejamos conhecedores passivos: é preciso dar uma simples olhada em um tópico para encontrar informações sobre ele. Mas a Wikipedia fornece os metadados que envolvem um artigo – modificações, discussões, advertências, links para outras modificações feita por colaboradores – porque ela espera que o leitor esteja ativamente envolvido, atento aos sinais.

Esse ônus deriva diretamente da própria natureza da miscelânea. Se nos apresentarem um artigo da Britannica escrito por especialistas que filtram e pesam as provas para nós, poderemos absorvê-lo passivamente.

Mas se nos deixarem soltos em uma pilha de páginas tão grande que não tenhamos condições de enxergar seus limites, precisaremos de uma quantidade cada vez maior de metadados para que encontremos nosso caminho.

Decidir no que acreditar é hoje nosso ônus. Sempre foi, mas em um mundo comandado pela ordem do papel, em que a publicação era tão dispendiosa que precisávamos de pessoas que executassem a filtragem, era fácil pensar que nossa passividade fazia parte inevitável do aprendizado; achávamos que o conhecimento funcionava desse jeito.

Vale a pena a leitura. Fabiano Caruso indica esse vídeo com uma apresentação na íntegra do autor falando sobre seu livro. Interessante.
Eu, particularmente, fiquei impressionado de achar temas e afirmações que eu mesmo vinha fazendo há algum tempo. Nos meus rabiscos sobre temas pra um possível mestrado, escrevi:

Quero falar do receptor ativo não só como o cara que agora tb tem a oportunidade de ser emissor, mas do cara que, para ser receptor, tem que fazer um movimento em busca daquilo que ele vai receber. As coisas não chegam até ele mais em um horário certo, sempre no mesmo canal. É preciso que as pessoas aprendam como ir atrás do que querem. É preciso que as pessoas criem suas próprias redes de confiança, baseadas nas coisas que elas querem… Indo mais fundo: É preciso que as pessoas saibam o que elas querem.

Falava aqui daquilo que ele se refere como o ônus de nossa geração: saber o que quer, saber no que acreditar.

Leo,,

É tudo uma miscelânea

Steal this film II: nada de novo

Ontem, depois de mais de uma semana tentando, consegui terminar o download de Steal This Film II, segundo documentário de uma serie que faz barulho na internet.

O filme, assim como o primeiro, é bom. Mas do meio do filme em diante, não pude deixar de ficar com a sensação de que não havia nada de novo ali.

Mais do mesmo

Deve ser porque eu estou envolvido com todos esses temas há vários anos, mas o filme não me trouxe nenhuma grande revelação ou insight. Ao contrário, se mostrou monótono e repetitivo.

Me pareceu também um filme um pouco desatualizado. Pensei aqui comigo que, na verdade, ele poderia ter sido produzido em 2003, na mesma época em que eu produzi o meu “A Música é de quem?” que trata sobre o mesmo tema.

Novas experiências em modelos de produção e negócio para música; exemplos de conflitos e contradições interessantes que a indústria está entrando; fatos sobre diferentes posturas que os atores envolvidos estão tomando – fabricantes de computador, desenvolvedores de software, portais de conteúdo, etc; nada disso é tratado no filme, que se resume a falar, mais uma vez, o que todo mundo já sabe: “Não é possível impedir o compartilhamento p2p e existe uma nova forma de produção colaborativa emergindo”.

Os Europeus

Assistir ao filme me reforçou uma sensação que tenha já há algum tempo: Que, muitas vezes, o pessoal do primeiro mundo tem uma visão bastante limitada da real transformação que o digital traz. As vezes me parece que só enxergam o fato de ter acesso livre ao entretenimento e não muita coisa além disso. Não há uma percepção das trasformações sociais que podem acarretar uma descentralização radical dos meios de comunidação. Para nós aqui no Brasil isso é mais importante do que poder assistir ao Homem Aranha de graça. (Estou sendo radical e generalizando aqui, mas as vezes é bom ser radical e generalizar)

Digo isso porque, na prática, a rede p2p ainda é dominada pelas grandes produções. Hoje o arquivo Top do Pirate Bay é o filme “Juno”, uma típica produção de Hollywood. E entre os Top 100 figuram todas (e talvez apenas) as grandes produções, incluindo Harry Potter e Homem Aranha.

Apenas dois softwares figuram na lista, o pacote Office e o jogo Age of Empires, ambos da Microsoft.

Em certa altura do filme, é dito que sempre haverá produções de massa, como novelas e filmes multi-milionários. Mas, ao meu entender, isso é colocado como uma questão a parte, com a qual não precisamos nos preocupar, pois o que interessa, e é esse o gancho que o filme faz, é que agora temos autonomia de produção, e teremos uma variedade muito maior.

Será que é isso mesmo? Será que uma produção descentralizada e uma distribuição gratuita é compatível com super produções como o homem aranha? Caso não seja, será que o cidadão usuário de bitTorrent atual está disposto a abrir mão do homem aranha (ou da grande quantidade de super produções) em detrimento de uma diversidade de produções “independetes”?

Acho que a discussão tinha que se aprofundar mais, se não corre o risco de cair na velha “Atitude MTV”: “Parem a guerra, protejam o meio ambiente, liberem os downloads e não atrasem a entrega da pizza!!”. Ou seja, jargões sem profundidade nenhuma.

Tanta coisa interessante acontecendo por aí, inclusive a própria maneira como eles financiaram o filme, recebendo doações, mas tudo isso pra falar a mesma coisa. De novo.

Leo,,

Steal this film II: nada de novo

Futuro bizarro

Só uma pequena nota. Imagine só como seria bizarro ler essa notícia há 10 anos atrás (saiu ontem na Reuters):

NOVA YORK (Reuters) – O Napster, uma das maiores varejistas de música digital dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira que começará a vender downloads no formato MP3 a partir do segundo trimestre deste ano, numa tentativa de evitar o compartilhamento de cópias de músicas compradas online.

Leo,,

Futuro bizarro

Computadores compartilhados

Olha que interessante esse serviço de Disco Virtual. Você paga para ter espaço de armazenamento na internet, mas pode ganhar mais espaço em troca de algum espaço no seu HD para outras pessoas usarem.

Um exemplo: se você oferecer 10 Gbytes do seu disco local e ficar on-line 70% do dia, ganhará 7 Gbytes a mais. Dessa forma, seu disco passa a fazer parte do sistema de armazenamento do site. (da Folha Online)

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Muito bacana isso. Mas vai ser ainda mais legal quando as pessoas fizerem isso diretamente umas com as outras, sem depender de um serviço (na verdade isso já é possível). Na hora me lembrei do texto Computação Soberana, que conta a história de um futuro onde as pessoas são livres para compartilhar informações e recursos – e muito mais, vale a pena uma lida, o texto é muito bom. Um trecho:

Para sermos verdadeiramente soberanos, devemos ser capazes de nos associar livremente e compartilhar o espaço de nossas HDs. O mesmo se aplica à nossa memória RAM, nossos processadores e nossos links de internet.

Com isso, podemos dizer adeus aos hospedeiros de internet, tais quais os conhecemos hoje.

Se você, minha mãe e eu formarmos um cluster de 3 máquinas, teremos presenças na internet mais robustas e com maior disponibilidade que 99% dos sites comerciais de hoje, mesmo sem fazer backup.

E não precisa parar por aí. Quantos amigos você tem que possuem máquinas em casa com internet rápida?

Federando-se a seus amigos soberanos, você pode estabelecer uma presença praticamente invulnerável na internet.

Mesmo que sua máquina seja desligada, sua presença virtual continuará viva e perfeitamente bem, hospedada nas máquinas das pessoas em quem você confia.

Tecnicamente falta um passo muito pequeno para isso acontecer. O grande salto que precisa ser dado mesmo é de conscientização e postura dos usuários em relação a internet e o que ela pode ser. Mas isso é tema pra um outro post que já está no forno sobre nossa autonomia digital!

Leo,,

ps – achei bom pôr um link aqui pra um outro post sobre um tema relacionado. é o do pessoal que compartilha conexões wifi 

Computadores compartilhados

Bobagens e sacanagens da TV digital

Muita gente deve ter ouvido falar a primeira vez sobre TV Digital nessas propagandas toscas qua andam passando na TV, falando de como vai ser legal poder enxergar os pêlos das bolas de tênis e fazer compras sem levantar do sofá.

Acontece que, pelo menos por enquanto, é tudo bobagem. Alta Definição só pra quem tem muito dinheiro para comprar um aparelho de TV caríssimo e mais um setup box HD. É muito dinheiro para pouca coisa. Outro blogueiro, o Thyago, colocou bem que:

O abastado cidadão que se dispor a comprar os equipamentos necessários, que significa dizer um televisor digital caro e mais o receptor preparado para Alta Definição – que não é o mesmo “baratinho” de R$ 700 que pretendem colocar no mercado “popular” -, pagará, pelo menos uns R$ 5.000 para assistir á novela das 8 e alguns jogos de futebol – de acordo com os planos de HDTV da maior emissora do país. Serão milhares de reais gastos pra ver uma programação escassa, com pouquíssimas horas de transmissão em alta definição.

Previsões do diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA dizem que em São Paulo serão menos de 1.000 pessoas que aproveitarão o que o sinal digital tem pra oferecer. Thyago resumiu bem eu um post, ao mesmo tempo sintético e explicativo, por que ainda é uma besteira se preocupar em aderir a TV Digital.

Apesar do que andam dizendo por aí, a interatividade na TV Digital não passa de ficção científica até agora, mesmo nos países que já estão com o sistema implantado há alguns anos. Nâo preciso explicar tecnicamente aqui, vocês podem dar uma olhada nesse artigo.

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O que mais me entristece é que não vamos ver nenhuma mudança do ponto de vista de como, e por quem, a televisão no Brasil é feita. Continuarão os mesmos poucos canais de TV com a mesma programação. É uma mudança puramente técnica e estética, quando poderia ser uma revolução de conteúdo.


Sem alternativas?

Alguns dizem que é normal. Afinal é uma tecnologia nova e vai levar um tempo para se popularizar. Primeiro os mais ricos vão comprando os aparelhos novos, a coisa vai barateando, até, daqui a uns 10 anos, virar padrão – assim como aconteceu com a transição da TV preto e branco para a era das cores.

Eu acho mesmo que seria normal…. se não estivéssemos no Brasil. As vezes essas pessoas esquecem que não estamos na Europa, e que o Brasil é maior do que meia dúzia de ricas capitais.

Tomar uma decisão estratégica como essa não vendo nenhum problema no fato de que a maioria avassaladora da população não será beneficiada é um absurdo. Um absurdo, no entanto, frequente no Brasil. Vide a decisão acerca da transposição do Rio São Francisco, ignorando alternativas muito melhores para atender interesses empresariais. É a mesma lógica.

Essa decisão se torna ainda mais absurda levando em consideração as alternativas que teríamos, como a multiplicação de emissoras. A gente reclama da programação da Globo & cia, mas por que não existem mais opções? Porque o governo só dá concessão para políticos alinhados? O modelo de concessões de TVs e rádios no Brasil é um absurdo.

Adotar um sistema que permitisse a multiplicação e a regionalização dos canais de tv, aliado a um apoio a criação e profissionalização de novos canais seria um caminho muito mais interessante.

Não quero depender da boa vontade da Globo de passar um filme em paralelo a novela, até porque não vai ser um filme que eu quero ver. Quero é ver uma porrada de produção que já vem acontecendo e eu não conheço. Quero que várias pessoas que têm ideias boas e capacidade técnica tenham condições para produzir e espaço para veicular suas produções.


E isso tudo falando da TV como entretenimento… A Ditadura do índice de audiência

Se formos analisar a TV pelo seu poder político entramos em uma esfera muito mais importante. Não existe no Brasil uma diversidade de ideias nas TVs, rádios e jornais. É absurdo como os meios de comunicação estão nas mãos de poucas pessoas. E todas as pessoas com uma mesma visão de mundo…

Distribuir meios de comunicação é minar o poder de tantos “coronéis” que existem em nosso país. É dar espaço a diversidade cultural que tem em nosso país, é parar de massificar os valores do sudeste para um país de proporções continentais como o Brasil.

Hoje, a programação da TV aberta é feita em cima dos índices de audiência que, por sua vez, definem o preço da publicidade para cada canal em cada horário. Acontece que 80% dos anunciantes da televisão são do eixo Rio-São Paulo (dados de 2003, revista Veja). Na grande São Paulo, o ibope é medido em tempo real, enquanto na grande maioria das outras capitais ele gera apenas um consolidado, no dia seguinte (na maioria das capitais simplesmente não há medição). Veja onde ficam os 3.239 domicilios que o ibope monitora para gerar seu índice de audiência.

Isso me faz lembrar do Gugu Liberato, quando vê seus pontos de audiência caindo no monitor do ibope, e decide cortar uma matéria que estava indo ao ar e voltar as pressas para alguma outra atração. A audiência de 750 casas paulistas define o que deve e o que não deve passar para o resto do Brasil.

Tudo isso para dizer que a proramação que é veiculada para o país inteiro é, na verdade, produzida especificamente para o sudeste do país.

Isso fica claro quando se mora no Norte, por exemplo. Hoje, com horário de verão no sudeste, aquele filme que passa as 23:00, depois das crianças dormirem, aqui passa as 21:00! Sem falar no tele-jornalismo, que gasta longos minutos com uma notícia sobre uma quadrilha que rouba relógios de luxo em São Paulo, mas não fala nada dos muitos e escandalosos crimes que acontecem por aqui.

É isso que queremos que continue? Uma programação nacional definida pelos anunciantes do sudeste? É isso que a TV Digital poderia ter ajudado a mudar, mas que, pelo jeito, só vai ajudar a perpetuar.


Concluindo, esqueçam

Na minha humilde opinião, antes de termos muita programação em alta definição, televisores com preços mais acessíveis e etc… a internet vai já estar mais difundida e a banda muito mais larga.

Até aqui na floresta tem lugar em que a conexão está chegando antes do fornecimento constante de energia elétrica.

Qualquer inovação prometida pela TV Digital é piada perto do que a internet oferece. Ter acesso a um acervo infinito de produções e assistir a hora e do jeito que você quiser, em alta definição ou no celular… Tudo isso se torna cada vez mais possível.

E muito mais, com a internet, qualquer um pode criar o seu próprio canal de TV! E ele não precisará se limitar a tela do computador, mas, como disse, poderá estar no celular ou, por que não, na própria televisão.

É bem mais interessante investir na internet como uma real possibilidade de mudança no modelo de comunicação atual, até por que muita coisa terá que ser revista, principalmente a posse dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas, as leis de direitos autorais, etc. etc. etc. Que venha o século XXI!

Bobagens e sacanagens da TV digital

Que maravilha de frio

Andou fazendo uns dias frios aqui. É como uma benção enviada dos céus.

frio é sair de casa a noite, de bermuda, chinelo e sem camiseta, andar durane 5 minutos e mesmo assim não derramar nenhuma gota de suor! é incrível!
. frio é dormir com lençol
. frio é não sentir as costas escorrendo de suor a qualquer momento que se afasta do ar condicionado
. frio é não sentir o telhado de zinco te cozinhando no sofá, com a testa ardendo como se estive exposta ao sol
. frio é poder ligar o ventilador na velocidade fraca e sentir uma brisa gelada
. frio é conseguir se secar depois do banho antes de começar a suar de novo
. frio é abrir a porta de casa a noite e não ser recepcionado por uma bafo de sauna úmida
. frio é não sentir, todos os dias, como se estivesse no dia mais quente dos últimos 50 anos

ai ai… mas o sol já está voltando…

Leo,,

Que maravilha de frio